sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

sou consumido a cada dia pelo conformismo, desistindo de sonhar e amar, pois tudo parece cedido ao fim. a paranoia da solidão urbana toma conta de mim cada vez mais, ser sozinho e vazio, mas vencedor e sustentador do consumo capitalista, e isso não é ditado de comunista retrogrado e sim a realidade. Cada volta para casa a noite, culmina em desesperança. Só me resta cafés baratos em livrarias para ler os livros que não posso comprar e ouvir historias das mesas ao lado sobre as viagens dos ricos e famosos e vencedores, usando botas que custam um ano de trabalho...

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