quarta-feira, 3 de junho de 2009

pixar e enrabar

As noites frias chegaram finalmente a Curitiba. Meus dias estão confusos e tristes, to tentando buscar caminhos além de trabalhar em mercado ou dar aulas no falido ensino publico. Ouvindo Cap n Jazz para tentar esquecer o medo e a tristeza. Estou entre a liberdade de escolha e o medo magico e a vontade de me entupir de remédios e dormir para sempre. Isso que é a dualidade da extrema liberdade, mas o medo em você mesmo escolher o fim do sofrimento, pois doí cada vez mais sentir como nos tornamos maquinas, o tempo fazendo você perder todos os sentidos bons que um dia acreditou, doí ver sua mãe cada dia mas triste, doí ver como o dinheiro  é algo essencial para a sobrevivência, doí não poder ser o que o que é, doí o preconceito... doí ...
Talvez se eu para-se de me lamentar e de me entregar a tudo que odeio, e quebrar tudo ao redor, pixar palavras de baixo calão em cada esquina, de matar o cristão que tem dentro de mim, de enrabar toda a lavagem que tenho desde criança que durante a escola e a universidade botaram em meu rabo. Me sentir, subjugar os que me subjugam, andar de skate no meio da tarde no centro financeiro e comercial, xingando cada carro, cada executivo, cada politico, jogar merda em cada vitrine e outdorr com pessoas brancas e bonitas. Me fazer sentir o pior dos seres, mas com coração e sonhos.

Um comentário:

a.toffani disse...

se não fosse toda essa dor, o texto não teria ficado lindo.

tudo vai dar certo.