sábado, 18 de agosto de 2007

visão do altar da academia

Talvez eu esteja com o olhar cada vez mais ajustado com um sentimento de repugnância da sociedade, mas não pelo karma diário de um estranho na sociedade que acorda, e se ilude com a pseudo esperança como força. Toma um ónibus lotado para a faculdade, seguindo junto com a periferia, para seus empregos, para suas ocupações desde trabalhos formais, pedir nas ruas, assaltar, estudar. Todos indo sobreviver, cada um a seu modo. Mas o que me deixa triste que essa realidade é algo que se contrasta com o que a classe media alta vive, e quem esta no meio académico publico e vem da periferia fica chocado com a eletização do conhecimento Doutores filhos da puta que ganham 4 mil reais para ensinar o pensamento cheio de regras da falída academia, que separam a realidade ao redor e a transformam em mero objecto. Tudo é método, pensar e reflectir só com bases cientificas. Arte é pra elite não pode ser analisada como algo social e por ai vai as merdas desses doutores filhos da puta.
Não sou como eles, nem como os alunos que ajudam a fortalecer esse modo de ensino. Só sou um tosco que aprendeu sozinho, que vem de uma família operaria, criada por uma dona de casa que tem a quarta série.
Eu quero que a academia elitista se afogue em seus vômito de conhecimentos e regras, que se auto decomponha com os gazes inalados de seus dejectos....

Nenhum comentário: